A ergonomia é uma ciência que estuda a relação entre o ser humano e o ambiente de trabalho, com o objetivo de promover o bem-estar do trabalhador e melhorar o desempenho das atividades. Na prática, busca adaptar as condições de trabalho às características físicas e cognitivas das pessoas, evitando lesões, fadiga e outros problemas de saúde. Com o avanço da tecnologia e as mudanças no mercado de trabalho, a ergonomia atual vai além do ajuste de cadeiras ou mesas. Ela considera também fatores como a organização do trabalho, pausas durante a jornada, saúde mental e até o conforto emocional. Ou seja, é uma abordagem integrada que leva em conta o corpo e a mente do trabalhador. Existem três grandes áreas da ergonomia: a física, que trata do corpo e dos movimentos; a cognitiva, que lida com a forma como o trabalhador percebe e processa informações; e a organizacional, que foca nas estruturas, rotinas e relações dentro do ambiente de trabalho. Aplicar os princípios ergonômicos ajuda a prevenir doenças ocupacionais, como lesões por esforço repetitivo (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Além disso, aumenta a produtividade, reduz afastamentos e melhora a qualidade de vida no ambiente profissional. Portanto, a ergonomia não é apenas uma exigência legal ou técnica, mas uma ferramenta essencial para a saúde e o bom funcionamento das organizações modernas. (ABERGO, 2025)
