PARTE 2 – ANÁLISE DE QUALIDADE DE MEL SILVESTRE
Após o sucesso da sua primeira missão com o Boldo-do-Chile, sua atuação no setor de Controle de Qualidade da indústria chamou atenção da diretoria. Agora, um novo desafio foi designado a você: o setor comercial acaba de firmar um contrato com uma cooperativa de pequenos apicultores da região Norte, e uma carga de 300 kg de mel silvestre orgânico chegou à indústria para avaliação.
Esse mel será utilizado como veículo e adoçante natural em formulações de xaropes fitoterápicos, o que exige critérios rigorosos de qualidade e segurança. Seu trabalho será verificar se o lote está de acordo com os padrões exigidos pela Farmacopeia Brasileira e pela legislação sanitária da ANVISA, garantindo que o produto seja seguro para consumo e adequado para uso farmacêutico.
Você deverá realizar uma série de análises físico-químicas, organolépticas e microbiológicas. Como farmacêutico responsável técnico, cabe a você a decisão final sobre a aprovação ou rejeição do lote — e essa decisão deve ser justificada tecnicamente, com base nos parâmetros oficiais. Você poderá utilizar a Farmacopeia Brasileira (6ª ou 7ª edição), as normas da Instrução Normativa nº 11/2000 do Ministério da Agricultura e a RDC nº 14/2014 da ANVISA, que tratam de contaminantes em alimentos.
Considerando essas informações e o material didático digital (MDD) disponível no Studeo, responda:
2.A) CITE os parâmetros físico-químicos que devem ser analisados no mel de acordo com a Instrução Normativa nº 11/2000 do Ministério da Agricultura.
2.B) CRIE uma tabela com os parâmetros citados na questão 2.A, informando os valores de referência conforme Instrução Normativa nº 11/2000 do Ministério da Agricultura. A sua tabela deve conter título e fonte.
2.C) EXPLIQUE como o teor de HMF indica o grau de deterioração do mel.
2.D) EXPLIQUE o papel das soluções A e B nas análises glicídicas.
2.E) JUSTIFIQUE o porquê dos glicídios serem considerados redutores de açúcar.