CONTEXTUALIZAÇÃO
Em um momento onde há a necessidade de intervenção com primeiros socorros “A avaliação da cena deve ser a primeira prioridade para todos (SAMU-192, 2022).” Pensando nesse primeiro momento, o SAMU recomenda que “Ao chegar à cena observe imediatamente o mecanismo envolvido, situações de risco para as equipes como: fogo, fumaça, animais, produtos perigosos, inundação, instabilidade de estruturas, fios elétricos energizados, acesso difícil, tráfego intenso na via, armamento, aglomeração, número de vítimas, presença de outros serviços, entre outros. ATENÇÃO Em caso de risco o atendimento deve ser adiado até que a cena esteja segura para atuação da equipe do SAMU (SAMU-192, 2022).”
Fonte: Protocolo de Atendimento Pré-Hospitalar: Suporte Básico de Vida. São Paulo: Secretaria Municipal de Saúde – SAMU-192, 2022. 322 p.
Para preparar tanto os socorristas leigos, quanto os profissionais de saúde, a American Heart Association traz algumas recomendações, como pode ser visto a seguir:
“O Papel da Educação em Ressuscitação: A ciência da educação em ressuscitação é um componente essencial para garantir que as diretrizes sejam aplicadas com eficácia. A AHA enfatiza a importância da educação baseada em evidências para socorristas leigos e profissionais de saúde.
Prática Deliberada e Feedback: O treinamento de suporte de vida, tanto para leigos quanto para profissionais de saúde, deve incorporar prática deliberada e feedback contínuo. O uso de ferramentas que permitem a correção imediata de erros durante o treinamento pode melhorar a retenção de habilidades críticas.
Repetição e Aprendizado Espacial:
Treinamento de Reforço: O uso de sessões breves de novo treinamento, conhecidas como treinamento de reforço, ajuda a melhorar a retenção de habilidades ao longo do tempo.
Aprendizado Espacial: Separar o treinamento em várias sessões ao invés de concentrá-lo em uma única aula pode aumentar a eficiência do aprendizado e garantir uma melhor retenção de informações.
Gamificação e Realidade Virtual: O uso de tecnologias inovadoras, como a gamificação e a realidade virtual, está ganhando popularidade no treinamento de ressuscitação. Essas abordagens criam um ambiente mais interativo e envolvente para os alunos, facilitando a aplicação prática das habilidades em situações de emergência.”
Fonte: Rodrigues, C. American Heart Association: 2020 Atualização. 2020 Disponível em: https://22brasil.net/rcp/american-heart-association-2020-portugues-pdf/#elementor-toc__heading-anchor-4 Acesso em 30/05/2025.